23º Dia – Ushuaia – Punta Arenas

Tivemos que levantar às 4:40 hoje, pois o nosso ônibus estava programado para viajar às 5:30. Compramos as passagens da Buses Pacheco (representada pela Agência Tolkeyen em Ushuaia) especialmente porque é uma das poucas empresas que tinham viagens nas quintas.

Saímos do hotel e estava caindo uma neve leve. Caminhamos 4 quadras até o lugar de saída do ônibus. Ushuaia não tem uma rodoviária, mas, em geral, algumas empresas elegeram uma área central entre as ruas Fadul e 9 de Julio ao lado de um Posto de Combustíveis YPF como ponto de saída de suas viagens.

O ônibus saiu por volta das 5:45.

Adios, Ushuaia!!

O primeiro trecho entre Ushuaia e Rio Grande foi terceirizado para a empresa Nuevo Extremo, mas a calefação não estava funcionando. Estava bastante frio e ficamos encapotados.

O ônibus fez uma parada de 10 minutos num pequeno povoado chamado Tolhuin para pegar algumas pessoas e, a partir deste ponto, a calefação funcionou.

Chegamos em Rio Grande às 9:00, mas o nosso próximo ônibus sairia somente às 10:00. Aproveitamos e tomamos um café com medialunas (é claro!).

Às 10:00, o nosso ônibus (agora Pacheco realmente) deixava Rio Grande.

Rio Grande é uma cidade plana à beira do Oceano Atlântico e, ao sairmos da cidade, este tipo de relevo continuou. Eventualmente, avistávamos alguma sede de fazenda com árvores ao redor.

Relevo plano
Casa de fazenda

Um pouco antes de chegarmos na alfândega argentina, o ônibus parou para abastecer no que seria o último posto de combustíveis com o diesel mais barato – sem IVA.

Na alfândega, todos desceram do ônibus para carimbar o passaporte e isto demorou uns 20 minutos até que todos os passageiros o fizessem.

Adios, Argentina!!

Já tínhamos rodado por 1:30 e a estrada pavimentada chegara ao fim antes mesmo de chegar à fronteira chilena.

Às 11:45, chegamos na alfândega chilena. Novamente, todos desceram para carimbar o passaporte de entrada. Detalhe: toda bagagem desceu do ônibus também para passar no raio X. As frutas não podem entrar no Chile, mas muitas pessoas esquecem deste detalhe. Então, os oficiais da alfândega recolhem tudo e, provavelmente, fazem uma boa salada de frutas no final do dia. O trâmite todo demorou uns 35-40 minutos.

Alfândega chilena

A partir deste ponto, entramos numa região um pouco menos plana e as criações de ovelha são uma constante nestas fazendas.

Criações de ovelhas

A pavimentação da estrada recomeçou somente às 14:10, ou seja, foram quase 3 horas rodando em chão batido com brita.

Estrada de chão batido com brita

Alguns ônibus cruzaram pelo nosso e, devido às dificuldades desta estrada, estes ônibus possuem grades na frente para tentar barrar as pedras que possivelmente atingiriam os vidros.

Ônibus com grades

Em meia hora, chegamos às margens do Estreito de Magalhães. Tivemos ainda que esperar mais meia hora, pois o ferry boat havia partido há poucos minutos.

Margens do Estreito de Magalhães

Ao voltar, o ferry boat encheu com muitos veículos bem próximos uns dos outros. A travessia durou uns 15 minutos.

Ferry boat – veículos bem apertados
Ferry boat – vista traseira

Chegamos em Punta Arenas às 17:30. Fomos buscar hospedagem e, por volta das 18:45, estávamos hospedados no “Hotel Tierra del Fuego”.

Estávamos com fome, pois havíamos passado a bolachinhas durante boa parte da viagem. Tínhamos uma indicação de vários internautas de um restaurante chamado “La Luna” (O’Higgins, 1017). Achamos com facilidade e, novamente, comemos centolla – sem comentários. Todas as mesas ocupadas eram de estrangeiros, alguns que estavam inclusive no mesmo ônibus que viemos.

“La Luna”
“La Luna”

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