5º Dia – Mendoza (Villavicencio)

Depois de um sábado estafante, merecíamos um domingo mais leve. Já haviam nos avisado que a cidade “morria” aos domingos. Em realidade, até tivemos um estresse na parte da tarde, mas isso contaremos depois.

Na parte da manhã, contratamos um passeio via agência Geovix para uma reserva natural chamada Villavicencio. Os nossos companheiros de passeio estavam mais para a 4ª e 5ª idade se comparados conosco que estamos chegando à recém na 3ª (Hahaha!!).

A van nos apanhou no hotel no horário combinado e o percurso até a reserva levou aproximadamente 45 minutos. A maior parte da reserva é localizada em terreno árido e com vegetação baixa. Neste percurso se encontram uma fábrica de água mineral e uma fábrica de cimento.

Chegando-se na parte mais montanhosa, a vegetação muda um pouco, pois o terreno fica um pouco mais úmido.

Fizemos a primeira parada na recepção do parque que possuía um minúsculo museu, mostrando a flora e fauna da região. Ficamos parados por uns 20 minutos e, durante este tempo, uma raposinha se aproximou do lugar.

Raposinha no Parque Villavicencio

Subindo a montanha, a guia nos falou que aquele havia sido um dos caminhos em direção ao Chile, mas que deixou de ser usado, uma vez que a ruta 7 havia sido construída. A parte da estrada na área montanhosa é composta de 365 curvas. Percorremos algumas até um miradouro.

Vista do miradouro
Flores que nascem nos meio das pedras

Ao descer até a base da montanha, entramos na área pertencente ao antigo Hotel Termas de Villavicencio e que agora está sob controle do estado. O hotel parou de funcionar na década de 70, quando foi “confiscado” pelos militares argentinos. Os jardins e a capela são os únicos lugares que podem ser visitados.

Antigo hotel Villavicencio

A paisagem do local é muito bonita. O lugar também possui um restaurante que tem um sanduíche chamado crudo (pão caseiro com presunto cru). Detalhe: cada sanduíche serve super bem 2 pessoas. Eles vendem também os pães e, diríamos que, o tamanho de cada um equivale a 4 pães de sanduíche juntos.

“Pequeno” sanduíche crudo

Na volta, vimos várias famílias fazendo churrasco na beira da estrada. O que nos chamou a atenção é que estes lugares são totalmente inóspitos, praticamente sem sombra, sem água e no meio das pedras e plantas espinhentas. Cada um se diverte como pode!

Churrasco no deserto

Por volta das 13:30, estávamos de volta à Mendoza. Ficamos um bom tempo no computador do hotel e às 17:00 saímos para tomar um sorvete.

Resolvemos procurar uma lan house para fazer upload das fotos, mas todas que encontrávamos estavam fechadas. Então, passamos num caixa eletrônico para fazer um saque. Lembra que dissemos que tivemos um estresse? Pois bem, foi neste caixa. Resumindo: a operação se completou, mas o dinheiro não saiu.  Depois de várias tentativas, conseguimos contato com o telefone de emergência do nosso cartão e constatamos que o débito não havia se efetuado. Ufa!! Foram mais de uma hora de estresse. A comentar: o software dos caixas eletrônicos aqui na Argentina é um lixo.

Por acaso, acabamos encontrando a lan house WH aberta na rua San Martin, 1178. Ela funcionava junto a um Subway. Estava lotada e a internet estava lenta.

Voltamos ao hotel para trocar de roupa e ir jantar. Novamente, fomos a rua Sarmiento (viramos fãs desta rua!). Jantamos num lugar chamado “Verolio” (Sarmiento, 720). Este pequeno restaurante funcionava também como empório e possuía uma variedade de azeites e pastinhas para vender. Pedimos uma salada e uma massa que estavam deliciosas.

Pratos do jantar

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