Levantamos muito cedo, pois o ônibus para Copacabana passaria entre 7:00 e 7:30. Compramos esta passagem na agência de viagens do hotel. São chamados ônibus turísticos e passam nos hotéis, apanhando os passageiros que têm as suas passagens anteriormente compradas. Tínhamos a opção de ir até a rua do cemitério, onde várias companhias fazem trajetos como este para Copacabana à preços mais acessíveis, mas como teríamos que pegar um táxi para ir até lá, além desta região do cemitério não ter a fama de ser das mais seguras, optamos por pagar um pouco mais e sermos apanhados no hotel. O ônibus acabou chegando quase às 8:00. Novamente, a simpática Verônica do hotel tomou a iniciativa de providenciar um lanche com fruta, iogurte e sanduíche, pois sabia que não conseguiríamos tomar o café no hotel. Obrigada, mais uma vez, Verônica.
Adios, La Paz!
A viagem foi muito tranquila. Chegamos num lugar chamado Tiquina, um pouco antes das 11:00. Tivemos que descer do ônibus, pois os passageiros tem que fazer a travessia de um rio num barco, mas o ônibus atravessa numa balsa.
Mais uma hora de viagem e chegamos em Copacabana. Iniciamos a nossa busca por acomodação num hotel que nos haviam passado um panfleto na saída do ônibus, mas não gostamos. Fomos em outros 3 e optamos pelo “Hostal La Aldea del Inca” (San Antonio, 2) que nos pareceu melhor.
Almoçamos truta no “Restaurant Mankha Uta” (6 de Agosto à meia quadra do lago).
Tínhamos toda a tarde para explorar a cidade. Inicialmente, buscamos informação sobre o passeio para a Isla del Sol e sobre os ônibus para Puno. As passagens tanto para o passeio quanto para os ônibus são adquiridas das agências de turismo locais e basicamente todas cobram o mesmo preço. Acabamos comprando o passeio da Isla del Sol no hotel e a passagem numa agência. Ressaltando que todas as agências que entramos e/ou vimos são bem simples, verdadeiras espelunquinhas, fazendo-nos pensar se o que vendem é realmente “quente”.
A cidade de Copacabana tem aproximadamente 3 mil habitantes, está situada às margens do lago Titicaca à 3810m de altitude. É bem pequena e muito fácil de se deslocar à pé.
Fomos até a catedral da cidade – totalmente imponente. Até parece “muita catedral para pouca cidade”.
Seguimos até o mercado central que sempre possui coisas interessantes de se ver.
Subimos o Cerro Calvário bem devagar, porque o efeito da altitude começa a pegar. Conseguimos chegar até o topo e a vista panorâmica da cidade e do lago valeram o esforço!
A noite fria pedia uma sopa com pizza. Encontramos o que queríamos no restaurante do “Hostal Arco Iris” (6 de Agosto, s/n). Um lugar simples, mas que surpreendeu.