Jardín é um pequeno município colonial com aproximadamente 7.000 habitantes na área urbana. Está sendo considerado uma rota turística há muito pouco tempo até mesmo pelos colombianos.
Começamos o dia, passeando pelas ruas da área central para observar o casario e a movimentação da cidade em si. O estilo colonial predomina em praticamente todas as casas.
Como ficaríamos somente um dia em Jardín, privilegiamos os pontos mais centrais. Inicialmente, compramos a passagem para o dia seguinte e, na mesma rua que chegam os ônibus, encontramos (por acaso) um lugar chamado Organización Turistica de Jardín (Calle 8 No. 5-14) que pensávamos ser um escritório de informações turísticas da cidade inicialmente, mas cremos que seja uma agência de turismo. De qualquer forma, a moça que nos atendeu nos passou um mapinha e marcou várias direções importantes dentro da cidade. Aliás, a cidade não têm indicações dos roteiros, trilhas, etc. A informação é meio que de boca em boca.
A mesma moça disse que não poderíamos deixar de conhecer uma loja chamada Dulces de Jardín que é uma empresa de produção local de compotas, geleias e bolachas. Passamos na loja para conhecer e compramos apenas um arroz doce típico e um refrigerante chamado Colombiana para experimentar. No nosso esquema de viagem, não temos condições de levar vidros de compotas.
Optamos por fazer um percurso de uma hora e meia que começa no El Camino de la Herrera e finaliza na La Garrucha.
O El Camino de la Herrera é um caminho construído em pedra em 1858. Tem apenas 350 metros de comprimento, mas é conservado como de interesse patrimonial de Jardín.
Durante o percurso, se observa uma paisagem bucólica com muitas flores.
Passado os 350 metros, a estrada fica de chão batido e podemos fazer esta grande volta que finalizará no teleférico La Garrucha.
No caminho, além das flores, encontram-se a Cascata do Amor, o rio Volcanos, plantações de café e uma vista panorâmica da cidade.
O teleférico La Garrucha foi construído sobre o rio Volcanes como uma alternativa ágil de transporte para os moradores locais, mas hoje funciona como uma opção de entretenimento para os turistas.
Na parte da tarde, optamos por subir o morro onde fica o Cristo Rey. Este morro fica do lado oposto ao teleférico La Garrucha e até possui um teleférico que está desativado atualmente por falta de recursos para manutenção.
O trajeto a pé começa na Calle 11 ao lado esquerdo da igreja – não há quaisquer indicações/marcações. O começo do caminho é de pedras arredondadas morro abaixo até chegar em uma ponte. A partir da ponte, começa a subida que passar por propriedades particulares morro acima por caminhos estreitos e íngremes.
A vista compensa os quase 45 minutos de caminhada.
Na volta, optamos por outra trilha indicada por um morador local. Trilha por meio de propriedades particulares.
De volta para a cidade, estava mais do que na hora de uma parada para um café no Café Macanas.
Após às 16:00, visitamos O Parque Natural Jardín de Rocas. Novamente, não há placas no trajeto. Quando se vai em direção à ponte amarela que sai pela Calle 9, entra-se na primeira rua à direita antes da ponte. Tivemos que pedir informações.
Neste pequeno parque, pode-se observar o Galito de las Rocas Peruanos, típico da região andina e amazônica.
À noite, mais uma volta no centro para ver Jardín iluminada.